A Cicloficina do Porto estará em Ermesinde, no Parque da Vila Beatriz, para o Festival Verdinho nos dias 13 e 14 de Junho, aparece com a tua bicicleta.



No próximo sábado 15/02, das 15h às 18h, a Cicloficina do Porto abre de mulheres para mulheres, porque é importante criar espaço para desenvolvermos competências de mecânica tipicamente assumidas como “não femininas”.
Usas bicicleta e ainda não te sentes confiante a fazer reparações de furos?
Gostarias de começar a usar bicicleta no Porto e não o fazes por receio de não saber lidar com estas situações?
Aparece na Rua João das Regras, nº 151, Porto, dia 15 às 15h
A Cicloficina do Porto rejeita um projeto de cidade mercantilizada, cujos espaços e infraestruturas são organizados e priorizados exclusivamente em vista do exercício do consumo e da acumulação de lucros não destinados aos seus habitantes. Como Cicloficina defendemos um projeto de cidade acessível, saudável, para ser desfrutada e vivida gratuitamente e livremente por quem a habita e a faz viver.
Dia 30 Setembro lá estaremos, queremos Casas para Viver e um Planeta para Habitar!
mais info: https://www.habitacaohoje.org/casasparaviver30setembro
Podes ver o mapa previsto e as propostas para a rota em Bicicletada contra as Minas 2021 – Em defesa do Barroso
A Bicicletada Anti-Fracking e Não Convencionais percorre a costa portuguesa de Caminha a Vila Real de Santo António entre 13 Junho e 25 de Julho contra a exploração de combustíveis fósseis.
Esta viagem nasceu da vontade de difundir informação sobre os planos para exploração de gás de xisto e petróleo na costa, tanto em terra (fracking) como no mar (deep-offshore). Numa altura em que o acesso ao petróleo fácil já acabou e as alterações climáticas se fazem sentir, pretende-se usar novas técnicas não-convencionais de extração ainda mais destrutivas.
A exploração de combustíveis fósseis é insustentável.
A Bicicletada Anti-Fracking é uma forma de protesto que se junta à vontade de cruzar experiências e ligar pessoas e ideias que contrariem o modo de vida dominante. Pelo caminho, além de ações de informação nas ruas, vamos visitar projetos e coletivos que partilhem os nossos valores e forma de organização horizontal.
Fazemos todo o percurso em bicicleta, transportamos o equipamento comum em atrelados, cozinhamos num rocket-stove de baixo consumo energetico refeições veganas e organizamo-nos por consenso.
Iniciamos o percurso em Caminha no dia 13 n’As Calmas (um moinho off-grid com energia hidráulica) e organizamos pelo caminho projeções e debates, bancas informativas e cicloficinas na rua e workshops itinerantes em diversas localidades. Na Projectil (Braga), na Rosa Imunda e na Praça dos Poveiros (Porto), na alameda da estação, na GIU e no Moinho (Espinho), na praça da estação (Ovar), na Praça do Rossio (Aveiro).
Continuaremos até Vila Real Sº António, no Algarve (25 Julho) a criar e manter contactos e a deixar sementes de informação e ação, apoiando a mobilização de grupos e coletivos locais.
Juntem-se a nós durante o nosso percurso. Contactem-nos para o 920 490 134 ou escrevam-nos para bicicletada@disroot.org. Acompanha a viagem em bicicletada.colectivo1000101.org.
Resistir aos combustíveis fosseis! Mantê-los no subsolo!
Foi este o convite/desafio que a Cicloficina do Porto aceitou:
Gás e Petróleo? Nem aqui! Nem em lado nenhum!
Parecemos entender o valor do petróleo, madeira, minerais, e da habitação, mas não percebemos o valor da beleza crua, da vida selvagem. Há centenas de anos que povos indígenas levantam-se para se defenderem, defenderem a natureza. Nós decidimos realizar esta viagem para defendermos-nos, defender os Oceanos, aquíferos e os solos contra a exploração de energias fosseis, que destroem tudo à sua passagem deixando paisagens de deserto e praias negras de morte. Vamos rolar para difundir informação, debater ideias, unir lutas, criar mais informação coletiva, criar redes!
O maior derrame de petróleo de sempre, foi de uma exploração Deep off-shore no Oceano Pacífico também conhecido como Deepwater Horizon oil spill, protagonizado pela British Petroleum (BP), no Golfo do México. O (des)governo português anuncia que assinou contratos de concessões com grandes multinacionais do petróleo, estas prometem começar a explorar este ano [também na Bacia do Porto – nota da Cicloficina].
No Bombarral, Cadaval, Alenquer, Alcobaça, Alzejur, Tavira e Serra da Ossa e Extremoz encontram-se reservas de gás de xisto, que só são extraíveis através da técnica da Perfuração Horizontal de Fracturação Hidráulica, conhecido internacionalmente como Fracking.
Das últimas notícias sobre o fracking ouvimos, explosões colossais de dezenas de camiões em poços de fracking, e de comboios de transporte de gás no Canadá. Terramotos constantes em Oklahoma e aqui perto em Montiel (Albacete), na Califórnia uma fuga de gás natural está a libertar desde Outubro mais de 50.000 kg de metano por hora para a atmosfera, o equivalente à poluição causada por 5 milhões de vacas, e que já obrigou ao realojamento mais de 2000 pessoas.
Os engenheiros não conseguem controlar as suas experiências gananciosas com a energia do planeta terra. Como dizem as tribos: “Se te tirassem todo o sangue e os ossos de dentro de ti, como irias sentir-te? O petróleo é o sangue do planeta, os minerais os ossos.”
Queremos partilhar e aprender todo o conhecimento “indígena” das populações por onde passarmos. Conhecer as energias respeitadoras dos animais, plantas, rios e ecossistemas (onde nos incluímos como espécie). Recolher o conhecimento, as energias e depois divulgar, unir, criar.
Apelamos aos nossxs colegas rebeldes de todo o mundo que se unam contra o fracking, um dos vários atentados do capitalismo. Destruir tudo, ficar com os lucros. Vamos resistir a este Ecocídio, que intrinsecamente provoca genocídios!
ESTE EVENTO DEPENDE DA PARTICIPAÇÃO, COLABORAÇÃO E APOIO MUTUO . SERÁ FINANCIADO PELOS PARTICIPANTES E POR QUEM APOIAR PELO CAMINHO! Não queremos doações, preferimos participações!
Depois do encontro de janeiro, decidimos organizar um jantar Benefit para podermos comprar novas ferramentas e consumíveis (óleo, massa consistente, cabos, etc).
Por isso prepara a tua bicicleta e o teu estômago para, depois da bicicletada, vir ao Rés da Rua reabastecer as energias.
Menu para ciclistas:
Caldo de Bicicletas Partidas
Falafel a pedais, com molhos coloridos, salada e acompanhamento.
O jantar e os eventos da Cicloficina são suportados por donativos, a lista do que precisamos, é esta:
– óleo para corrente, de preferência em gotas (tenho a sensação de que a versão em spray tem tendência a acabar demasiado rápido com o uso partilhado)
– Cola para borracha e remendos
– Conjunto de chaves de bocas (Chrome-Vanadium)
– Chave de remoção de pedais
– Ferramenta de remoção de Cassete e Free-wheel
– Conjunto de chaves de fendas
– Alicates
– suporte para reparar bicicletas